quarta-feira, 2 de março de 2016

Casa para crianças e adolescentes com câncer, em fase terminal.

O Vereador Orlando Palhinha (DEM) deu entrada na Câmara em projeto de no 21/2016, que indica ao Prefeito ACM Neto a criação de uma residência temporária para crianças e adolescentes com câncer em fase terminal e sem chance de cura. Com o projeto, esses pacientes, entre zero e 18 anos, que não necessitem mais estar dentro de um hospital, mas que também não possuam condições de um melhor cuidado em casa, passarão a ter seus últimos dias, semanas ou meses de vida, ao lado da família e cercado dos cuidados profissionais necessários em um ambiente que lembre um lar.

A Casa receberá pacientes terminais da rede pública, que necessitem de exames e medicamentos para não sentir dor, mas que não precisem mais permanecer em um hospital, com restrição de horário de visitas e sujeitos a outras infecções. “A qualidade de vida e a dignidade humana em seus últimos momentos de vida são minha maior preocupação”, afirma Palhinha.

Todos os anos, o câncer mata cerca de 2.700 crianças no Brasil. As chances de cura chegam a 80% nos melhores centros. Para os 20% que vão morrer, é preciso oferecer cuidados paliativos específicos. Segundo o autor do projeto, “o que se vê por aí são casos de crianças em estágio terminal do câncer, morando em áreas muito carentes, dividindo quarto com os pais, com vários outros irmãos e sem estrutura adequada à sua situação”.



Funcionamento da Casa

A Casa para crianças e adolescente em estágio terminal deverá ter atendimento gratuito, com assistência multidisciplinar prestada pela mesma equipe do serviço de oncologia pediátrica que o acompanha, pois é de suma importância que se mantenha esse elo entre a equipe, a criança e a família.

A casa deverá ser composta por suítes para abrigar a criança ou adolescente e seus pais, 24 horas por dia, remetendo assim a criança a um ambiente mais familiar possível. O tempo de hospedagem terá como limite o tempo restante de vida da criança ou adolescente, portanto, não havendo limite. A unidade deverá oferecer suporte psicológico para ajudar a família a lidar com o luto.

Além da suíte da família a casa deverá ser composta de cozinha, posto de enfermagem, área de lazer, brinquedoteca, sala para momento religioso sem que seja direcionada a uma única religião e uma área verde.


A aquisição, reforma e manutenção do imóvel para abrigar o projeto deverá ser realizado através da parceria Público/Privado, assim como através de apoio e envolvimento de associações e grupos de apoio.

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PALHINHA
Vereador