Modelo já é usado em outras capitais e grandes cidades e preserva
o meio ambiente.
Não é surpresa para
ninguém que a situação dos cemitérios públicos de Salvador é precária.
Falta de vagas, problemas
de higiene e segurança são constantes nestes equipamentos públicos que servem a
população no momento mais difícil da vida.
No último mês de maio do
corrente ano, o maior Cemitério Público da cidade, as Quintas dos Lázaros,
administrado pelo Governo do Estado, fechou seus portões para sepultamentos de
adultos.
Esta restrição se estendeu
até o mês de junho. Na prática isso trouxe muitos contratempos aos cidadãos que
necessitaram realizar sepultamentos naquele período.
Com o intuito de mitigar
este grave problema, Vereador Palhinha apresentou em 17 de novembro de 2009
Projeto de Indicação 304 que sugere a construção em Salvador de Cemitérios
Verticais.
Os cemitérios verticais
podem ser encontrados em cidades como Santos, Guarulhos e Diadema. Neste modelo
de edificação, os lóculos de sepultamento são agrupados em uma edificação
vertical dotada de sistemas que permite a drenagem dos fluidos e gases
produzidos pelo processo de decomposição dos cadáveres.
Na visão do Vereador, “O
crescimento das cidades e, conseqüentemente, das populações traz consigo a
exigência por equipamentos cada vez maiores. No caso de Cemitérios, a ocupação
de uma grande extensão de terra dentro de uma cidade como Salvador é um
problema. Outra questão relevante é a preservação do meio ambiente e da saúde
das populações que vivem no entorno destes equipamentos.”.
Necrochurume.
Durante o processo de
decomposição, o cadáver libera, durante aproximadamente seis meses, uma mistura
de líquidos chamada de necrochorume. Este composto possui grande potencial de
contaminação química e bacteriana, podendo infectar lençóis freáticos e
contaminar pessoas que tenha contato com ele. O Vereador Orlando Palhinha frisa
que, “No
Cemitério Vertical, tanto os gases quanto o necrochorume são tratados antes de
serem liberados para o meio ambiente. Os gases são incinerados e o necrochorume
passa por um processo químico que neutraliza suas características poluentes.
Mas, o ganho mais significativo é o de espaço físico, isso porque toda a
estrutura de sepultamento, velório, administração e demais setores ficam
abrigadas nos diversos andares de um edifício. Este ganho é imprescindível para
cidades como Salvador que dispõem de poucos terrenos.”.
O Vereador Orlando
Palhinha lembra ainda que, “O sepultamento poderia ser substituído
pela cremação. Todavia, a nossa cultura e as crenças que as pessoas nutrem
sobre determinado valores ainda representam um obstáculo. Creio, portanto, que
a construção de cemitérios verticais é uma solução que respeita os valores das
pessoas e proporciona dignidade neste que é o último serviço que o município
presta ao cidadão e que deve ser respeitoso e cercado de todos os cuidados
possíveis.”.
Jorge
Andrade.
Gestor Público - Especializando em Desenvolvimento
Urbano e Regional
Radialista DRT
- MT 3639 - Ba.
Jornalista
- MTE nº4500-Ba
Assessor de Comunicação.

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PALHINHA
Vereador