Não é surpresa para ninguém que a situação dos cemitérios públicos de Salvador é precária. Falta de vagas, problemas de higiene e segurança são constantes nestes equipamentos públicos que servem a população no momento mais difícil da vida.
Nesta segunda-feira, 27 de maio, o maior Cemitério Público da cidade, as Quintas dos Lázaros, administrado pelo Governo do Estado, fechou seus portões para sepultamentos de adultos. A restrição é valida até o mês de junho.
Na prática isso significa que os sepultamentos só poderão ser feitos em um dos cemitérios públicos municipais ou em cemitérios privados. Situação que trará muita confusão para os moradores dos bairros adjacentes ao cemitério.
Antecipando esta realidade e o problema que agora se apresenta de forma contundente, o Vereador Palhinha apresentou em 17 de novembro de 2009 Projeto de Indicação 304 que sugere a construção em Salvador de Cemitérios Verticais. Um conceito adota em cidades como Santos, Guarulhos e Diadema que agrupa os lóculos de sepultamento em uma edificação vertical dotada de sistemas que permite a drenagem dos fluidos e gases produzidos pelo processo de decomposição dos cadáveres.
Na visão do Vereador, “O crescimento das cidades e, consequentemente, das populações traz consigo a exigência por equipamentos cada vez maiores. No caso de Cemitérios, a ocupação de uma grande extensão de terra dentro de uma cidade como Salvador é um problema. Outra questão relevante é a preservação do meio ambiente e da saúde das populações que vivem no entorno destes equipamentos.”.
Durante o processo de decomposição, o cadáver libera, durante aproximadamente seis meses, uma mistura de líquidos chamada de necrochorume. Este composto possui grande potencial de contaminação química e bacteriana, podendo infectar lençóis freáticos e contaminar pessoas que tenha contato com ele.
Palhinha frisa que, “No Cemitério Vertical, tanto os gases quanto o necrochorume são tratados antes de serem liberados para o meio ambiente. Os gases são incinerados e o necrochorume passa por um processo químico que neutraliza suas características poluentes. Mas, o ganho mais significativo é o de espaço físico, isso porque toda a estrutura de sepultamento, velório, administração e demais setores ficam abrigadas nos diversos andares de um edifício. Este ganho é imprescindível para cidades como Salvador que dispõem de poucos terrenos.”. Palhinha lembra ainda que, “Este é o último serviço que o município presta ao cidadão, creio que deve ser digno e respeitoso.”.
terça-feira, 28 de maio de 2013
Cemitério Vertical, uma solução necessária!
Não é surpresa para ninguém que a situação dos cemitérios públicos de Salvador é precária. Falta de vagas, problemas de higiene e segurança são constantes nestes equipamentos públicos que servem a população no momento mais difícil da vida.
Nesta segunda-feira, 27 de maio, o maior Cemitério Público da cidade, as Quintas dos Lázaros, administrado pelo Governo do Estado, fechou seus portões para sepultamentos de adultos. A restrição é valida até o mês de junho.
Na prática isso significa que os sepultamentos só poderão ser feitos em um dos cemitérios públicos municipais ou em cemitérios privados. Situação que trará muita confusão para os moradores dos bairros adjacentes ao cemitério.
Antecipando esta realidade e o problema que agora se apresenta de forma contundente, o Vereador Palhinha apresentou em 17 de novembro de 2009 Projeto de Indicação 304 que sugere a construção em Salvador de Cemitérios Verticais. Um conceito adota em cidades como Santos, Guarulhos e Diadema que agrupa os lóculos de sepultamento em uma edificação vertical dotada de sistemas que permite a drenagem dos fluidos e gases produzidos pelo processo de decomposição dos cadáveres.
Na visão do Vereador, “O crescimento das cidades e, consequentemente, das populações traz consigo a exigência por equipamentos cada vez maiores. No caso de Cemitérios, a ocupação de uma grande extensão de terra dentro de uma cidade como Salvador é um problema. Outra questão relevante é a preservação do meio ambiente e da saúde das populações que vivem no entorno destes equipamentos.”.
Durante o processo de decomposição, o cadáver libera, durante aproximadamente seis meses, uma mistura de líquidos chamada de necrochorume. Este composto possui grande potencial de contaminação química e bacteriana, podendo infectar lençóis freáticos e contaminar pessoas que tenha contato com ele.
Palhinha frisa que, “No Cemitério Vertical, tanto os gases quanto o necrochorume são tratados antes de serem liberados para o meio ambiente. Os gases são incinerados e o necrochorume passa por um processo químico que neutraliza suas características poluentes. Mas, o ganho mais significativo é o de espaço físico, isso porque toda a estrutura de sepultamento, velório, administração e demais setores ficam abrigadas nos diversos andares de um edifício. Este ganho é imprescindível para cidades como Salvador que dispõem de poucos terrenos.”. Palhinha lembra ainda que, “Este é o último serviço que o município presta ao cidadão, creio que deve ser digno e respeitoso.”.
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