“Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU, 70
milhões de pessoas em todo o mundo são autistas. Na Bahia, estima-se que 200
mil pessoas sejam autistas.”
Com o objetivo de discutir as condições de
atendimento e o oferecimento de vagas nas redes públicas de educação, o
Vereador Orlando Palhinha – PP, através da Comissão
de Saúde, Planejamento Familiar e Seguridade Social, realizarão Audiência
Pública no próximo dia 04 do corrente mês, no Centro Cultural da Câmara
Municipal de Salvador.
Muito
embora não existam dados consolidados sobre o número de portadores do Autismo
no estado da Bahia e em Salvador, estima-se que no Brasil existam 4 milhões de
pessoas portadoras desta Síndrome. Na Bahia, cerca de 200 mil pessoas.
O que é Autismo?
O
autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira
grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros
anos de vida. Acomete cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes
mais comum no sexo masculino do que no feminino. É encontrado em todo o mundo e
em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Não se conseguiu
até agora provar qualquer causa psicológica no meio ambiente dessas crianças,
que possa causar a doença.
Segundo
a ASA, os sintomas são causados por disfunções físicas do cérebro, verificados
pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo. Incluem:
1.
Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e
lingüísticas.
2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de idéias. Uso de palavras sem associação com o significado.
4. Relacionamento anormal com os objetivos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos e crianças. Objetos e brinquedos não usados de maneira devida.
2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de idéias. Uso de palavras sem associação com o significado.
4. Relacionamento anormal com os objetivos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos e crianças. Objetos e brinquedos não usados de maneira devida.
Fonte: Gauderer, E. Christian. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento:
guia prático para pais e profissionais. Rio de Janeiro: Revinter; 1997. pg 3.
Faltam políticas públicas mais amplas e claras para os portadores de
Autismo.
Para o Vereador Orlando
Palhinha – PP, tanto o estado, quanto o município precisam empenhar esforços
para oferecer oportunidades de tratamento e educação para os portadores de
autismo: “Não é possível que apenas as
entidades não governamentais assumam todo o trabalho. O Estado e o Município
precisam ter uma participação mais ativa no processo educacional e no
oferecimento de tratamento e acompanhamento das famílias e dos portadores deste
transtorno.”
O Vereador Palhinha – PP,
lembra ainda que “a falta de dados claros
e objetivos no recenseamento realizado pelo IBGE é um obstáculo para a criação
de programa e políticas públicas. Quantas pessoas são autistas na Bahia? E em
Salvador? Quantas são? Este é um problema que precisa ser corrigido para que os
gestores visualizem de forma clara o número de pessoas e o impacto que a falta
de acompanhamento e tratamento destas pessoas trás para o Estado.”
Para a Audiência Pública foram convidadas
Entidades não governamentais que tem grande engajamento no acompanhamento e
tratamento de autistas, tais como: APAE, Associação de Amigos do Autista da Bahia – AMA,
Centro de Atendimento Educacional Especializado Pestalozzi da Bahia, Associação de Pais e Amigos de Crianças e Adolescentes com Distúrbio do
Comportamento – Evolução – Inespi / Evolução- BA. A intenção é ouvir destas
entidades as atuais condições de tratamento e acompanhamento e quais as
necessidades que se apresentam. “Estas entidades respondem pelo tratamento e
acompanhamento da grande maioria dos casos, precisam ser apoiadas para que a
população tenha cada vez mais possibilidades acolhimento e de tratamento.”,
lembra o Vereador Palhinha – PP.
Para apresentar o avanço do Estado e do Município no
tratamento e apoio aos autistas baianos e soteropolitanos, foram convidados o
Secretário de Educação do Estado, Osvaldo Barreto; O Secretário de Saúde da
Bahia, Jorge Solla. Na Esfera Municipal, foram convidados o Secretário Mauricio
Trindade do Combate a Desigualdade Social, João Bacelar, Secretário Municipal
de Educação e José Antonio Rodrigues Alves, Secretário Municipal de Saúde e o
Superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller.
A Audiência Pública que tem como tema “O
Autismo na Cidade de Salvador” acontece no dia 04/04/2013 (Quinta-feira), das 08:30hs às 12hs no Auditório do Centro Cultural da Câmara,
situado na Praça Municipal, ao lado do Elevador Lacerda - Centro.
como ja postei antes no face,e o primeiro politico que abraça essa causa,estou agradecida aDeus por vc vereador,ja venho a exatamente 15 anos lutando com secretaria de educação,procurei alguns meios como ministerio publico,algumas escolas e a inclusão e muito dificil.pois proficionais habilitados na rede publica e não encontramos,ate matriculamos em algumas escolas mais a secretaria de educação não envia professore para apoiar essas instituições,Dane ja esta em casa a 3 anos porque perdi a batalha mais vejo que o Sr.vereador Orlando palhinha vencerá a gueera,vejo a possibilidade de colocar em sala de aula minha princêsa[autista Daniele Cristina pinheiro nascimento] residente a rua pedra bonita Escada.um bom dia e meus siceros agradecimentos adilma
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