Palhinha Participa de Curso sobre Serviço Social na Educação: Desafios e Perspectivas.

A crescente onda de violência que invadiu as escolas brasileiras serve como alerta para a necessidade da presença de profissionais de Serviço Social nas escolas públicas. Em Salvador, terceira maior cidade brasileira, a realidade não é diferente: Crescem os casos de agressões entre alunos e de alunos contra professores e funcionários. As relações familiares e sociais, agravadas pelo período da adolescência, são fatores que contribuem para o acirramento das relações conflituosas nas escolas, culminando em afastamento de alunos e professores e, muitas vezes, em tragédias que chocam a sociedade.

Por seu turno, o avançar do consumo de drogas e um fator que desponta com freqüência nos boletins de ocorrências policiais como motivo para agressão no ambiente escolar. Neste cenário, a presença do Assistente Social é fundamental para o processo de identificação e mediação dos conflitos com o intuito de evitar o agravamento destas tensões. Neste sentido, o Vereador Palhinha apresentou Projetos de Indicação ao Governo do Estado da Bahia e a Prefeitura Municipal de Salvador sugerindo que as escolas públicas estaduais e municipais contêm com Assistentes Sociais exercendo a função de Orientadores Sociais.

Como desdobramento desta iniciativa, o Grupo de Trabalho de Serviço Social na Educação, coordenado pela professora Marcela Silva, Mestre em Educação pela UNEB, realizou em parceria com o NESSE – Núcleo de Estudos em Serviço Social na Educação, o curso “Serviço Social na Educação: Desafios e Perspectivas”, a atividade ocorreu nos dias 15 e 16 de abril, no Teatro Sartre COC. Para reforçar a idéia e aprofundar a discussão, o GT vem realizando palestras, reuniões, audiências públicas e sessões especiais em diversos municípios do estado buscando o fortalecimento da campanha pela inserção do profissional de Serviço Social nas escolas públicas.

O Vereador Palhinha – PP, que participou da Mesa de abertura dos trabalhos do Curso, em seu pronunciamento, fez questão de frisar a sua preocupação com a onda de violência existentes nas escolas e lembrou que o espaço escolar deve ser preservado a todo custo, devido a sua importância para a formação de cidadãos preparados para contribuírem com o progresso da sociedade brasileira.

Sobre os Projetos de Indicação que tramitam na Câmara Municipal de Salvador, Palhinha asseverou que os poderes públicos precisam proporcionar condições para que os problemas advindos das desigualdades sociais recebam tratamento adequado, proporcionando segurança para pais, alunos e funcionários da educação. Palhinha lembrou que existe uma carga muito pesada sobre os ombros dos Pedagogos e professores que têm que dividir suas atenções entre a qualidade do ensino e a observação da realidade social dos alunos. Esta situação implica na queda da qualidade educacional e em um ambiente de insegurança. Na visão de Palhinha, professores, diretores, coordenadores e demais funcionários da educação tem que manter suas mentes voltadas para o ensino e suas diversas nuances. Por seu turno, as escolas devem oferecer a presença do Assistente Social que se ocupará da observação e mediação dos problemas de cunho social e dos efeitos destas questões sobre o ambiente escolar e sobre a formação dos alunos. Tal função, frisa a Palhinha, só pode ser exercida de maneira eficaz e sem prejuízo para a educação, por profissionais do Serviço Social.